Empresas de corrida de moto por app são alvo de reclamação no RJ e SP
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que é contra serviços de mototáxi por aplicativo em grandes cidades, anunciado pela Uber em São Paulo e Rio de Janeiro no mês de janeiro, mas logo suspenso após reclamações das duas prefeituras.
“Na minha visão seria uma irresponsabilidade autorizar o transporte de pessoas em motos”, disse ele a jornalistas antes da posse de Aloísio Mercadante como presidente do BNDES.
A produtora Débora Monserrat usou o aplicativo e trouxe os prós (tempo reduzido de viagem) e os contras (motociclista parceiro reclamando que faz trajetos muito longos para pouco lucro).
Questionamos a empresa 99 sobre a questão que o mototaxista trouxe na matéria - de serem trajetos muito longos para pouco dinheiro, mas não tivemos resposta.
Aqui no Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes disse que as empresas foram notificadas para que suspendessem o serviço e ainda, em entrevista ao G1, declarou: “óbvio [que vou proibir]. Querem é tirar dinheiro agora dos mototaxistas”.
No Twitter, o prefeito ainda complementou e publicou "nem tentem por aqui", em referência a uma matéria sobre o serviço em São Paulo.
Em setembro, Paes assinou um decreto que regulamentou a categoria de mototaxistas com o objetivo de organizar o meio de transporte, que era obrigado a operar na informalidade, principalmente em comunidades da cidade, onde o transporte público coletivo, como ônibus e vans, tem dificuldade de acesso.
Em São Paulo, as empresas desistiram de oferecer o serviço neste momento. O anúncio da suspensão do serviço veio na última segunda-feira (30).
A posição do Sindmototaxirio inicialmente é contra. Segundo o presidente da associação, Krishna Ramaciote, a entidade não foi procurada antes do início das operações e precisa saber as condições de trabalho dos operadores.
A reportagem completa foi ao ar na GloboNews.